sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Inquérito para próximos "Retratinhos"

Nas vésperas das eleições legislativas, termina hoje o inquérito para os próximos "Retratinhos". Até agora, levam vantagem Mona Lisa, Freud, José Saramago e Rato Mickey. Para além destas personalidades/ personagens sugeridas, gostávamos de receber outras propostas, que poderão ser enviadas para o email teatromosca@gmail.com.
Para a temporada de 2010/2011, serão produzidos Retratinhos sobre/ a partir de Guerra Junqueiro, Amílcar Cabral, Hellen Keller e Bruce Lee.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fotos de ensaios "Retratinho de D. Carlos"










Próximas datas

Terminada a temporada de apresentações de "Retratinho de Darwin", no Parque de Monserrate, preparamo-nos já para a estreia, dia 19 de Setembro, às 16h, do espectáculo "Retratinho de D. Carlos", com texto de Pedro Marques e encenação de Mário Trigo, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. O espectáculo estará disponível para marcações de grupos e escolas no dia anterior, no mesmo espaço. No dia 2 de Outubro, o mesmo espectáculo será apresentado em Sines. No mesmo espaço, no dia 20 de Outubro, será apresentado "Retratinho de Darwin".

No dia 17 de Outubro, será apresentado "Retratinho de Gil Vicente", com texto e encenação de Pedro Alves, no Centro Cultural Olga Cadaval (com sessões disponíveis também para grupos e escolas).

Em Novembro, será a vez do "Retratinho de Paula Rego", a partir de textos de Tiago Patrício, com direcção de Maria Gil, no dia 14, às 16h, no Centro Cultural Olga Cadaval.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ESTREIA "Retratinho de D. Carlos"

Estreia no próximo dia 19 de Setembro, às 16h (para o público geral), no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, "Retratinho de D. Carlos", com texto de Pedro Marques e encenação de Mário Trigo, pelo teatromosca. No dia anterior, há uma sessão às 10.30h disponível para marcação de grupos e escolas.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

D. Carlos, Ensaio Aberto, 29 de Agosto












Diz o Pedro Marques, sobre o "Retratinho de D. Carlos"

São dois fantasmas. Tal como eu os imaginei. D. Amélia fabrica D. Carlos na sua cabeça. Mas D. Carlos também preserva a sua independência.Ontem, depois do ensaio, quando percebi que tinham cortado o monólogo de D. Carlos às crianças, achei que provavelmente era bom, a dramaturgia dizia que o D. Carlos era uma marioneta, aquele bocado de texto parecia um apêndice. Mas hoje percebi que não. E foi-me revelado por uma menina de 5 anos que viu o ensaio e depois disse que D. Carlos era o mau.

Falámos sobre se ele teria posição moral para falar às crianças, tentando justificar o corte, eu fiquei a pensar nisso. E hoje percebi que se D. Carlos não criar cumplicidade com o público o espectáculo fica com uma posição moral que eu não previa nem queria.A menina de 5 anos percebeu tudo. D. Carlos nunca falou com ela. D. Carlos nunca a interpelou como a Rainha fez. A Rainha contou-lhe uma história. O rei D. Carlos, para ela, era um tipo sempre de costas virado para um quadro. Acho que quando o fantasma de D. Carlos se vê só, no espaço depois da conversa com a Rainha, ele tem curiosidade e vontade de também contar alguma coisa ao público. É o que acontece quando os fantasmas vão aos teatros... só que não vem refutar o que rainha diz, ele vem contar uma história moral. Que tem a ver com o fazer, o acreditar em si próprios. Em ter um nome. D. Carlos tinha dezena e meia deles... nunca teve um nome, só teve um título...